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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

NOTA DE REPÚDIO - REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR NA UEG






NOTA DE REPUDIO

O atual modelo de diretriz e matriz curricular proposto pelo Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Curricular, no âmbito da Pró-reitoria de Graduação, tem como única finalidade enfraquecer completamente as licenciaturas da UEG, que são ao todo 84 cursos nas áreas de Pedagogia, Matemática, Física, Química, Ciências Biológicas Geografia, História, Letras, Educação Física e Informática. Neste contexto, nós repudiamos tanto a proposta apresentada como também a forma de condução dos trabalhos realizados no I Encontro Regional, na UnU Cidade de Goiás, em que pese os ataques dos integrantes do GT a toda crítica apresentada. No ato da apresentação dos trabalhos realizados ontem, dia 19 de Maio de 2014, a Profa. Maria Olinda Barreto (Pró-Reitora de Graduação) qualificou de “covarde” toda e qualquer fala que fosse contrária à Proposta do GT. Dessa forma, antes mesmo de ouvir, motivo real daquele evento, fomos atacados tanto pela Pró-reitora quanto pelo Prof. Renato Dias, que na ocasião, teve tempo de fala privilegiado em detrimento dos participantes do evento. Repudiamos o cinismo e a forma policialesca que este professor usou ao atacar os posicionamentos contrários debatidos e definidos em colegiados e congregação dos Campi presentes na regional Goiás. Esta forma dissimulada de encaminhamento dos debates revelou um “modelo de planejamento participativo”, no qual os sujeitos são apenas consultados sobre as propostas, mas raramente são de fato ouvidos e atendidos, sendo utilizados apenas como massa de manobra para legitimar o discurso construído pelo GT. Os encaminhamentos da proposta de Desenvolvimento Curricular apontam para a demissão de professores, pois o GT esconde os impactos da reforma perante a atual grade curricular. Esta é uma estratégia para enfraquecer os cursos que ao longo da história da UEG sempre foram oposição ao modelo político dessa universidade. Os cursos de licenciatura da UEG estão fadados a acabar no momento que em todo o país faltam professores. As ações da Pró-Reitoria de Graduação, mediadas pelo GT (que é composto e orientado por membros da reitoria e pelo próprio reitor Haroldo Reimer), compromete até mesmo o emprego dos novos concursados (do concurso em andamento), que correm o risco de não terem suas disciplinas para lecionarem. Na expectativa de garantir o processo democrático, solicitamos a destituição da liderança do GT, exigimos dilatamento dos prazos estipulados para a finalização das propostas e conclamamos que todos(as) da UEG assumam seu papel institucional no processo de planejamento das matrizes curriculares. Repudiamos o modelo de representação proposto pelo GT no encaminhamento das discussões, pois fere as partes não contempladas no documento apresentado. Assim, técnico-administrativos, discentes e docentes são corresponsáveis pelos rumos da universidade e devem ter garantido seu direito de participação no processo.

MOVIMENTO MOBILIZA UEG
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