O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
Estudantes da USP na ocupação da reitoria e do Conselho Universitário
Agora é a vez dos alunos da USP e da UNICAMP desafiarem as estruturas de poder dentro das universidades paulistas. A profunda crise na educação pública superior brasileira que foi exposta recentemente pelas greves das universidades federais em 2012, e neste anocom as prolongadas e famosas greves de várias universidades estaduais em todo o país, com destaque para as greves da UEG e das UNESPs, ambas iniciadas no primeiro semestre de 2013, e agora as mobilizações atingem também as duas mais importantes universidades brasileiras, onde os movimentos estudantis da USP e da Unicamp ocupam as reitorias de ambas universidades desafiando e questionando as estruturas de poder autoritárias e anti-democráticas dentro dos muros das duas mais famosas universidades do Brasil.
Ocupação da USP
Reitoria da Unicamp OCUPADA
O estatuto e os regimentos internos da USP foram criados durante o período da ditadura militar brasileira, permanecendo intocáveis até os dias atuais. Possuindo um dos modelos mais retrógrados e autoritários de gestão, a mais famosa universidade do país e ironicamente a primeira colocada no ranking das universidades brasileiras (ver R.U.F.) possui em seu estatuto leis e princípios reprováveis e vergonhosos como eleições indiretas e lista tríplice na escolha do reitor, as reuniões do conselho universitário não são abertas ao público e são sempre realizadas com as portas trancadas, não existe paridade dos votos entre discentes, docentes e funcionários. A mais famosa universidade brasileira é também a mais reacionária e conservadora do Brasil.
A UNICAMP também iniciou durante esta semana, através do movimento estudantil, uma grande ocupação da reitoria, desencadeado pela decisão unilateral da reitoria em conceder a permissão permanente da entrada da PM no campus, sob o pretexto da morte de um estudante em uma festa realizada recentemente dentro da universidade.
Estudantes da USP queimam a bandeira do Brasil
Todo apoio aos estudantes da USP e da UNICAMP!Pela democratização de todas as universidades brasileiras.Pela destruição total de todas as estruturas de poder autoritárias e fascistas nas universidades do Brasil. Fora PM de todos os campi universitários. Democratização das universidades do Brasil.
Reitoria da USP ocupada
MOBILIZA UEG NA LUTA: Fim das listas tríplices na UEG! Paridade eleitoral entre alunos, professores e funcionários na UEG! Fim do coronelismo e do patrimonialismo na UEG! Fora diretores e pró-reitores biônicos da UEG! FORA PM DA UEG! Fim das intervenções do governo Marconi Periggo na UEG! Fim aoConselho Universitário da UEG já!
Pixação na Unicamp: FORA PM
Estudantes da Unicamp não aceitam entrada da PM no campus
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