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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
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terça-feira, 17 de novembro de 2015
Interdição Reitoria e CCET UEG em Anápolis (17/11/2015)
Nesta terça-feira (17-11) foi realizada a interdição do prédio da Reitoria e do Campus CCET da UEG em Anápolis. Todos os portões de acesso à Reitoria da UEG foram trancados com correntes e cadeados a partir das 5h40 da manhã e em seguida também foi interditada a entrada principal do Campus CCET, localizado ao lado do prédio da Reitoria.
Professores e alunos do Movimento Mobiliza UEG realizaram a interdição dos prédios. Não houve expediente na reitoria devido à interdição, pois assim que chegavam ao trabalho, funcionários técnicos administrativos e terceirizados da reitoria logo foram sendo informados sobre a manifestação, alguns ficaram ouvindo sobre as reivindicações e muitos voltaram para casa, impossibilitados de adentrarem nos prédios interditados.
Em frente ao campus CCCET foi grande a aglomeração de estudantes e professores que também ouviram sobre a pauta de mobilização através de um carro de som na entrada do campus e também através de panfletagem. A pauta da interdição foi sobre a revogação imediata da Resolução CsU N°01/2015 aprovada em janeiro pelo Conselho Universitário da UEG que aumentou a carga horária mínima em sala de aula para professores, sem o devido aumento salarial, com o objetivo apenas de redução de gastos na universidade. Tal resolução, além de aumentar a precarização e a superexploração do trabalho docente, ainda criou sérios transtornos com relação a carga horária dos professores, que se vêem agora impossibilitados de fecharem a carga horária em seus próprios campus, obrigando muitos a se deslocarem a outras cidades por causa da fragmentação provocada pela resolução CsU N° 01/2015.
Além do debate sobre a intensificação do trabalho docente, foi feito o alerta sobre a possibilidade de terceirização da gestão da UEG através das chamadas Organizações Sociais (OS's), assim como vem ocorrendo nas escolas públicas estaduais em Goiás. A Lei de Autonomia Universitária, aprovada recentemente pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Marconi Periggo abre precedentes sobre a possibilidade real de implantação das OS's também na UEG.
Havia na mobilização vários cartazes e faixas (ver fotos) espalhados pelos portões e muros do campus e também da reitoria. Vários professores e alunos de diferentes campus também participaram da mobilização. Houve a cobertura da imprensa local com reportagens dos jornais no horário do almoço. O reitor Haroldo Reimer alterou a sua agenda em virtude da interdição, em momento algum esteve presente no campus. Durante esta terça-feira o reitor esteve no campus Laranjeiras em Goiânia, realizando o seu paternalista programa "Reitoria no Campus".
Por volta das 9h30 da manhã os portões do campus CCET foram abertos para professores e estudantes. Observou-se uma aprovação de vários estudantes com relação ao ato de interdição realizado. Foi cobrado no microfone (carro de som) uma política de assistência estudantil na UEG com aumento de bolsas estudantis, moradia universitária e restaurantes.
Foi armada uma tenda em frente aos portões da reitoria, onde alunos e professores puderam conversar, alimentar, jogar cartas e se protegerem do sol.
Por volta das 15h foi retirado todos os 6 cadeados e correntes de todos os portões e liberada a entrada dos prédios. Porém, não haviam mais funcionários para realizarem o final do expediente, pois a maioria já havia voltado para casa.
Foi colocada a proposta de não se iniciar o ano letivo de 2016 na UEG caso a resolução CsU n°01/2015 não seja revogada.
Amanhã vai ser maior! Mobiliza UEG!
MOVIMENTO MOBILIZA UEG
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Foda-se,quero é formar.
ResponderExcluirVão tudo se foder!! Eu quero é formar também. PORRA!!!!
ResponderExcluirPARABÉNS A TODOS OS LUTADORES, AGORA AO RESTO QUE QUER APENAS SE FORMAR ESPERO QUE TETO DA UEG CAIU EM SUA CABEÇAS AI ABRIRAM OS OLHOS !
ResponderExcluirCom esse português... prefiro ficar com os olhos fechados!
ExcluirVai ser igual da ultima vez, antes e durante a greve os professores querem uniam, dizem que os alunos que não apoiam são egoístas e tudo mais. E logo depois que acaba a greve já tiram suas férias (Um mês de férias depois de três meses de greve? Para quê? Cansados de dar aula?). Se preocupam tão pouco com os alunos que fazem a vida deles um inferno com prazos apertados, não ensinam direito correndo com o conteúdo só para concertar o horário de novo. Prejudicam os acadêmicos o tanto quanto puderem só para não sofrerem as consequências da greve eles mesmos. Querem uma UEG melhor só para eles, seus bandos de FALSOS! São tão altruístas ao ponto de desejar que a própria instituição caia na cabeça dos outros! E ainda se parabenizam, Hipócritas!
ExcluirVem estudar com a gente pra aprender a sua língua materna e, depois, vai pra luta! haha
ResponderExcluirPor enquanto, eu só formar nessa merda!!
eu só quero** formar
ExcluirVai ser igual da ultima vez, antes e durante a greve os professores querem uniam, dizem que os alunos que não apoiam são egoístas e tudo mais. E logo depois que acaba a greve já tiram suas férias (Um mês de férias depois de três meses de greve? Para quê? Cansados de dar aula?). Se preocupam tão pouco com os alunos que fazem a vida deles um inferno com prazos apertados, não ensinam direito correndo com o conteúdo só para concertar o horário de novo. Prejudicam os acadêmicos o tanto quanto puderem só para não sofrerem as consequências da greve eles mesmos. Querem uma UEG melhor só para eles, seus bandos de FALSOS! São tão altruístas ao ponto de desejar que a própria instituição caia na cabeça dos outros! E ainda se parabenizam, Hipócritas!
ExcluirComentarista anônimo é covarde. Deixar mensagem com linguagem ofensiva externando pequenez intelectual é fácil. Compreender que o professor é um profissional que está sendo desrespeitado e financeiramente desvalorizado jamais será entendido pelo egoísta incapaz de enxergar um palmo a frente de seu nariz. Um dia... É tão incapaz que não percebe que é vítima da própria estupidez
ResponderExcluirComentarista anônimo é covarde. Deixar mensagem com linguagem ofensiva externando pequenez intelectual é fácil. Compreender que o professor é um profissional que está sendo desrespeitado e financeiramente desvalorizado jamais será entendido pelo egoísta incapaz de enxergar um palmo a frente de seu nariz. Um dia... É tão incapaz que não percebe que é vítima da própria estupidez
ResponderExcluirFoi feito no lugar errado, e no horário errado também.. Não sei de onde retiraram a informação de que "vários alunos apoiaram", pois a grande maioria de fato estava mais preocupado com a agenda lotada de final de semestre. Deixaram de falar também que bem antes da "liberação" boa parte dos alunos já haviam adentrado a instituição e prosseguiam com as aulas normalmente. Alguns professores com quem conversei disseram que não sabiam se quer qual era o motivo de tal "baderna", sinal de que quem estava manifestando mal teve a capacidade de se organizar para o mesmo.
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