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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

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sábado, 24 de maio de 2014

Greve Geral na Rede Municipal de Educação em Goiânia


Assembleia geral dos trabalhadores da educação municipal de Goiânia

Professores, agentes educativos e funcionários da rede municipal de Goiânia em Assembleia Geral, realizada no último dia 22 de maio, deflagraram greve geral a partir de segunda-feira (26/05).  Menos de 7 meses após a última greve em 2013, a rede municipal entra em greve novamente, devido a alta precarização, a super lotação de alunos em salas de aula e aos baixos salários. Os acordos assinados pelo prefeito de Goiânia (Paulo Garcia - PT) ao final da greve de 2013, e mediados pelo Ministério Público, não foram cumpridos, pelo contrário,  o próprio prefeito ao baixar decreto de contenção de custos na prefeitura durante este mês de maio, fez com que os trabalhadores da educação municipal perdessem a progressão horizontal, progressão vertical e também o direito à licença prêmio, permanecendo todos estes itens suspensos em um prazo de no mínimo 60 dias. A assembleia realizada em frente a Secretaria Municipal de Educação contou com uma grande presença dos trabalhadores da educação municipal, onde o número de funcionários administrativos ultrapassou o esperado. A prefeitura de Goiânia (PT), assim como o governo estadual (PSDB) não pagam o piso salarial docente, as escolas permanecem sem infra-estrutura, muitos funcionários recebem menos de um salário mínimo no contra-cheque, várias escolas são construídas com placas de cimento, a maioria das escolas não possuem quadras cobertas e está ocorrendo atualmente (tanto na esfera estadual como municipal) um verdadeiro desmanche do plano de carreira docente, com a subtração de direitos conquistados e com a implantação das chamadas políticas de responsabilização (meritocracia).
Passeata após a assembleia geral pelas ruas da cidade


Os funcionários da limpeza e das cozinhas escolares reclamam da super precarização do trabalho (contingente de trabalhadores reduzidos, insalubridade, excesso de trabalho, adoecimentos e baixa remuneração), que afeta diretamente a qualidade da educação nas escolas de Goiânia.
A insatisfação dos trabalhadores é muito grande, a votação pela greve foi quase que unânime e a intenção é iniciar o movimento paredista a partir desta segunda-feira (26/05) visitando escolas e realizando manifestações em toda a cidade. Todo apoio à greve na educação pública municipal de Goiânia. A luta continua!

                        MOVIMENTO MOBILIZA UEG


Votação quase unânime pela greve

Professores da rede municipal em greve geral caminham em frente a UnU ESEFFEGO


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