Arquivo do blog
O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
Pesquisar este blog
Total de visualizações de página
Translate
Lista de Links
quarta-feira, 15 de abril de 2015
FELIZ ANIVERSÁRIO, UEG! A HORA É AGORA! MOBILIZA UEG!
UEG: 16 ANOS DE DESCASO
POR QUANTOS ANIVERSÁRIOS
MAIS?
Neste
dia 16 de abril de 2015, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) está
completando 16 anos de existência. A comemoração desse aniversário não poderia
ser de outro modo, senão na forma de protesto, através de uma grande CHURRASCADA na Pça. Cívica, em frente
ao palácio do governo estadual. O churrasco é um repúdio ao governo de Marconi
Periggo (PSDB), pelo perdão da dívida de R$ 1,23 bilhão (R$ 1.230.000.000,00)
em impostos sonegados (ICMS) pelo grupo JBS–Friboi. A chamada Lei-Friboi
foi assinada no apagar das luzes do ano de 2014 (véspera do natal, que
presente!) e isentou o grupo JBS-Friboi de impostos que foram sonegados durante
dez anos. Incoerentemente, o governador alardeia em toda a imprensa que o
Estado não tem dinheiro e que o ajuste fiscal é inevitável.
E a UEG, é Friboi?
Ironicamente,
Marconi Periggo implementa atualmente sua política de “austeridade fiscal”,
cortando gastos na saúde, na educação, na segurança pública, no esporte e
também no lazer. E ainda tem colocado em prática um plano de corte de
benefícios (quinquênio e outros) e de desmanche de direitos trabalhistas
conquistados por professores e funcionários públicos do estado ao longo de
décadas. Além disso, promove em vários órgãos, inclusive na UEG, demissões em
massa de funcionários e de professores temporários sem a devida substituição por
concursados. Por isso, vários cursos em diversos campus (unidades) estão sem
professores mais de dois meses após o início do ano letivo na instituição. Para
suprir a falta de professores, o reitor, a mando de Marconi, está forçando os
efetivos a trabalharem mais sem o correspondente aumento dos seus vencimentos.
E a UEG, é Friboi?
Professores,
funcionários e alunos da UEG convivem cotidianamente com a precarização do
trabalho, o sucateamento da instituição e com uma assistência estudantil muito
aquém das necessidades. Para a UEG não existem investimentos: para a pesquisa
os recursos são cada vez mais escassos; a qualidade da formação tende a piorar,
devido à intensificação do trabalho dos professores e à precariedade das
condições de ensino e estudo; a extensão está em vias de extinção na
instituição.
Não
queremos que a UEG vire Friboi, mas exigimos o aumento do repasse da
arrecadação estadual líquida para a UEG de 2% para 5%; convocação imediata de
todos os professores aprovados no concurso de 2015 e efetivação do concurso
para funcionários técnicos administrativos; revogação da Resolução CsU nº
01/2015 (a resolução da precarização e intensificação do trabalho docente); reposição
salarial de 8,92% e aumento real de 10%; reforma dos prédios e laboratórios e maiores
investimentos em política estudantil (bolsas, casas para estudantes, restaurantes,
passe livre intermunicipal, etc.) e bibliotecas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário