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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
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quinta-feira, 5 de março de 2015
CRISE AMEAÇA SAÚDE FÍSICA E “MORAL” NO ESTADO DE GOIÁS E NA UEG
Aedes aegypti, Anopheles? Estado de Goiás desenvolve uma crise endêmica de parasitas. Tais foram os esforços dos governos anteriores em tratar questões sociais dentro de ambientes cultivados como “currais eleitorais”, que se imaginou o início do “tempo novo”. Mas a “camisa azul” do Coninho (obrigado, Henrique Santilo!) desbotou, e o “moço” teve de se vestir com trajes senis de “velhaco”. Coninho é o tipo de parasita que suga a força vital do “gado”. O governador Marconi Perillo e seu gestor na UEG, o reitor Haroldo Heimer, agem como a Haematobia irritans (mosca-dos-chirfes) sobre o dorso do corpo social que os hospeda. E nem adianta o eleitor subir na mesa e sapatear de raiva desta notinha, porque não foi seu voto que ficou desperdiçado, é a sua própria vida que foi tornada um desperdício. Por isso, eles te sugam; e qualquer um que se queira integrar à sociedade e cores locais. As contribuições desses parasitas para "sanar" a crise financeira do Estado? Sim, tem sido muitas: demitir funcionários assalariados, cortar bolsas de estudos para alunos carentes, aumentar a carga horária de trabalho dos professores concursados e reduzir seus salários, retirar gratificações de funcionários administrativos, reduzir o salário de servidores e não repassar o dinheiro das obras iniciadas na UEG e noutros lugares no Estado. Além destas medidas, há também outras, mais elegantes aos olhos dos que ruminam a sério: pagar milhões para jornais e emissoras de rádio e tv para dizerem que o dinheiro do Estado acabou por culpa dos servidores públicos.
O ano de 2015, inicia para os goianos com um velho/novo procedimento utilizado por diferentes governadores em Goiás. O Estado diz ter “acabado” dinheiro, depois de ter gasto milhões em publicidade para dizer que no Estado não havia crise alguma. Todo esse processo vem acompanhado das notícias contratadas em empresas de jornalismo e propaganda, repletas de desculpas para dizer que o Estado não tem dinheiro. No entanto, o mesmo governo de Marconi Periggo (PSDB) perdoou no apagar da luzes do ano de 2014 a dívida fiscal do grupo JBS S/A (FRIBOI), que ultrapassava a cifra de 1 bilhão de reais (R$ 1.000.000.000,00), reduzindo a mesma para apenas R$ 340 milhões de reais, recebendo 40% desse valor e parcelando o restante em 5 anos.
Enquanto isso, em meio à "crise financeira" do Estado, o governador e os seus deputados-capachos aumentaram descaradamente seus salários. Um estado que se encontra em dificuldades financeiras pode se dar o luxo de perdoar uma divida dessa forma?
Pode ainda aumentar de forma exorbitante e abusiva salários do executivo e legislativo? A resposta a essa pergunta deve ser a indignação da comunidade uegeana e a reação nas ruas. A reitoria da UEG segue fielmente a cartilha de austeridade fiscal e de desmando do governo (o próprio reitor está de joelhos diante do deus Mamon-Periggo). E agora, como se não bastasse, o governo e reitoria da UEG ameaçam acabar de vez com o nosso plano de cargos e salários, sob o velho discurso economicista falacioso na educação, travestido de "Efeito-USP".
Até quando os goianos e os moradores desse estado vão deixar que o executivo e o legislativo façam o que quiserem com os bens públicos,? É sabido de todos que irão vender as áreas públicas estaduais, como o próprio campus da ESEFFEGO, cujo dinheiro será utilizado em campanhas eleitoreiras e desvios. Vamos deixar continuar construindo obras e não terminando (Centro Convenções de Anápolis, Centro de Excelência dos Esportes, Credeq's, Hugo-2, Hospital de Santo Antônio do Descoberto, e etc...). Até quando esperar que as nossas riquezas e o nosso suor seja utilizado por um número restrito de pessoas que fazem parte da panela do governador? Até quando?
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