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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
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sábado, 23 de novembro de 2013
UEG MINAÇU - UM VOTO DE SILÊNCIO
Um voto de silêncio
Em tempos de eleições, ressurgem os interesses, de fazer
diferente, de buscar junto aos governos planos e metas a serem cumpridos... É
totalmente compreensível e conveniente, que esse discurso ressurja
agora em véspera de eleição para diretores de unidades na
Universidade Estadual de Goiás.
Queremos lembrar que o discurso é velho e os problemas
são um tanto quanto arcaicos. Recentemente, tivemos na UNU Minaçu uma greve,
que tinha como reivindicação uma Universidade de fato pública, gratuita e de
qualidade. Porém, como se sabe, não tivemos o apoio da atual diretora, que viu
na greve um problema que não era dela, sabe se que foi utilizado ações
repressivas contra os grevistas, chegando ao ponto de permitir-se a entrada de
policiais na UNU- Minaçu no dia 20 de
Maio de 2013 para reprimir e intimidar aqueles que ali estavam em prol de melhorias
para a Unidade. Sabemos que Universidade é um espaço público de produção de
conhecimento, no qual a democracia e a liberdade de expressão deveriam ser
respeitadas.
Percebe-se uma direção que se encontra distante dos
acadêmicos, e ausente de sua função
que é a de buscar melhorias, não há por parte da mesma um esclarecimento acerca
do que se “pretende” e do que se “busca” como melhorias e resolução de problemas
para a nossa unidade. O fato é que temos uma Universidade doente, cambaleante e a beira do abismo, é preciso curar a UEG, temos uma direção ineficiente que reproduz os interesses
de um governo que pouco se importa com a educação.
Convivemos diariamente na Unidade de Minaçu com sérios
problemas, que não tem ganhado a atenção da direção. Há que se questionar na
UNU-Minaçu até que ponto que esta, é de fato pública, pois os eventos, palestras, seminários e os seminaristas
são custeados com o dinheiro pago pelas inscrições dos acadêmicos. Há a
necessidade de se fazer aula de campo (fora da cidade de Minaçu), o que muitas
vezes não é possível, pois para que esta aula aconteça é necessário ônibus para
locomoção, combustível, motorista, hotel e alimentação, todas essas despesas
até então são custeadas pelos acadêmicos e professores.
É fundamental que
o espaço interno da UNU-Minaçu ofereça condições adequadas para uma aula de
qualidade, sabe-se que a cidade de Minaçu registra elevadas temperaturas, o que
torna o calor dentro das salas insuportável, pois cada sala possui um pequeno
ar condicionado que não é capaz de minimizar o calor, tornando a aula uma
experiência desconfortante e desagradável. E várias salas estão sem o ar
condicionado.
Não temos na UNU-Minaçu um técnico formado em
informática, que faça as devidas manutenções nos computadores e na rede, temos
como resultado uma internet lentíssima, e computadores danificados. No
laboratório de cartografia não há sequer internet, o espaço é pequeno para que
caibam confortavelmente discentes, acadêmicos e equipamentos. A biblioteca da
nossa Unidade esta num local improvisado além de não dispor de bibliografias
atualizadas para que possamos fazer nossas pesquisas, também não existe
auditório para realização de eventos. Além disso, os professores reclamam que
não há espaços adequados para realizarem suas pesquisas.
Enfim temos uma Universidade que não esta sequer
preparada para receber os deficientes físicos, (cadeirantes,deficientes
visuais, auditivos etc) temos também um elevador simbólico, pois quando algum
acadêmico sofre um acidente o mesmo tem que subir as escadas para ter acesso a
sua sala, temos bebedouros danificados, maçanetas das portas estragadas. O
estacionamento que é destinado aos acadêmicos é incapaz de acomodar as motos,
as bicicletas, e de quebra não se tem na Universidade um estacionamento para
carros, etc...etc...etc...
E mais, é imprescindível relatar que os diretores de
contrato temporário da UEG se articularam para alterar o Estatuto da Universidade
a fim de garantir seus interesses pessoais de reeleição sem a possibilidade de
dar chance ao outros professores temporários, na mesma condição, de se
candidatarem. O que é algo ilegal e imoral.
Após este diagnostico preliminar da Unidade que temos,
vemos a necessidade de mudança para a Universidade que queremos, e só podemos
construir uma Universidade de fato a partir do momento em que os empecilhos
forem exauridos, diferente do que se pensa o siliêncio é uma maneira de demostrarmos que não estamos
satisfeitos, que é preciso e necessário uma mudança,
ENTÃO PEDIMOS QUE NO
DIA 20/11/2013 “VOCE NÃO VOTE”!!!
Não sabemos até que ponto que este voto de silêncio fará efeito, mas essa é uma maneira de manifestarmos repúdio a total
indiferença e abandono por parte da direção da UNU Minaçu que quer continuar no
poder por mais 4 anos.
Não vamos acreditar
em promessas de ultima hora, como se só agora a universidade tivesse problemas,
o que precisamos é de uma direção que leve a sério a UEG, e que trabalhe com
transparência e efetividade.
ASS: ACADÊMICOS DO 3° ANO DE GEOGRAFIA, DA UNIDADE
UNIVERSITÁRIA DE MINAÇU-GO. (UEG).
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Quem escreveu esse texto não foram os alunos do 3º ano de Geografia, foi o Prof. José Carlos. Em vez de ficar lamentando o professor deveria ter se candidatado
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