Arquivo do blog

O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

Pesquisar este blog

Total de visualizações de página

Translate

domingo, 10 de novembro de 2013

MANIFESTO CONTRA A REPRESSÃO NA UNESP

Manifesto contra a repressão na Universidade Estadual Paulista - UNESP 


Manifesto organizado por docentes e estudantes da UNESP contra os processos de sindicâncias que ocorrem atualmente contra os estudantes. Agradecemos aqueles que se dispuserem a assinar (enviar para: dceheleniraresende@gmail.com). Pedimos que divulguem o mesmo.

Manifesto contra a repressão na 


Universidade Estadual Paulista (UNESP)


No ano de 2013, a UNESP realizou um importante movimento de greves e ocupações abrangendo estudantes, servidores docentes e servidores não-docentes, culminando, inclusive, em duas ocupações estudantis da reitoria da UNESP. Na ocasião, a pauta defendia a criação imediata das condições plenas de acesso e permanência às populações historicamente excluídas do espaço universitário e democracia universitária numa mobilização que perdurou cerca de quatro meses.

A primeira ocupação da reitoria, realizada em 27 de junho de 2013, foi momentaneamente resolvida pela sensatez da negociação. Na segunda, porém, realizada em função de um impasse instalado, houve a intervenção da tropa de choque que desocupou o prédio sem apresentar qualquer ordem judicial para os ocupantes. 
Dos 113 ocupantes, há 12 estudantes sendo acusados, 12 estudantes serão punidos, inclusive havendo três estudantes que sequer participaram do ato de ocupação. Quais os critérios usados para essa acusação seletiva? Tudo indica que a escolha recaiu justamente sobre aqueles que protagonizaram as negociações ao longo dos 4 meses. Tal critério, assim como a brusca mudança na estratégia da reitoria sinalizam para o abandono do diálogo para resolver conflitos, contrariando o que se esperaria de uma instituição que se considera democrática. 
A luta estudantil da USP foi reconhecida pelo poder judiciário sob a alegação: “Frise-se que nenhuma luta social que não cause qualquer transtorno, alteração da normalidade, não tem força de pressão e, portanto, sequer poderia se caracterizar como tal”. Ao revés, a reitoria da UNESP extirpa o direito de reivindicar e de questionar a ordem excludente, elitista e desigual. Seu objetivo parece caminhar no sentido de instaurar uma conveniente inércia ao movimento estudantil que vem se articulando politicamente em vários campi da universidade.
Mediante os fatos, nós, abaixo assinantes, demonstramos nosso repúdio a este processo de repressão institucional instaurado na UNESP e solicitamos o imediato arquivamento dos processos de sindicância contra os estudantes!

FONTE: http://dceheleniraresende.blogspot.com.br/2013/11/manifesto-contra-repressao-na.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário