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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Educação Municipal de Goiânia em Greve Geral Auto-Organizada: sem sindicatos e sem partidos



A maioria das escolas da rede municipal de Goiânia aderiram à greve geral, deflagrada na última terça- feira (24/09) em Assembleia Geral com a presença de mais de três mil (3.000) pessoas (professores, funcionários e alunos) que realizaram a  votação em frente da Catedral Metropolitana de Goiânia no centro da cidade. A votação pela greve foi quase que unânime, a maioria da categoria votou pela deflagração da greve já. 
Passeata pelo centro da cidade

Av. Goiás e Av. Anahanguera ocupadas por grevistas


A GREVE NA EDUCAÇÃO DE GOÂNIA ESTÁ SENDO REALIZADA SEM SINDICATOS OU PARTIDOS POLÍTICOS, É UM MOVIMENTO AUTO-ORGANIZADO, AUTÔNOMO E INDEPENDENTE DENOMINADO COMANDO DE GREVE. ENQUANTO OS SINDICATOS  DEGLADIAM ENTRE SI (SINTEGO X SIMSED *este último ainda não é legalizado) NA BUSCA PELO PODER E PELA HEGEMONIA, OS PROFESSORES CANSADOS E DESILUDIDOS COM A FALSA REPRESENTAÇÃO SINDICAL E PARTIDÁRIA, SE AUTO-ORGANIZARAM E FORAM  À LUTA.  
Greve sem sindicatos e sem partidos

A pauta de reivindicações da categoria encontra-se listada logo abaixo:

1 – Piso Nacional: Reajuste do piso conforme a Lei 11738, aprovada e sancionada no ano de 2008. O menor vencimento a ser recebido atualmente por um trabalhador do magistério em início de carreira deveria receber R$ 2327,81 para carga horária de 30 hrs.

2 – AUXILIARES DE ATIVIDADES EDUCATIVAS: Nos últimos concursos foi exigido a diploma de magistério para esses funcionários, e estes desempenham atividades pedagógicas de suma importância nas unidades educacionais. Estes fatores dão a esta categoria o direito de enquadramento na lei do piso com equiparação salarial ao PI e regência.

3 – Gratificação de Difícil Acesso: O novo projeto de auxilio locomoção que substitui o difícil acesso, seja garantido para todos os profissionais de educação, sendo eles efetivos ou contrato especial no valor de 30 % do vencimento do profissional da educação do PII. 

4 - Funcionários Administrativos: Data base garantida e valorização profissional e salarial. Cumprimento da progressão horizontal , substituição efetiva a partir do primeiro dia de atestado médico, gratificação por insalubridade. 

5 – Gratificações de Regência de Classe – Garantir a regência para todos os professores da escola, incluindo os coordenadores de turno e coordenador do programa da Mais Educação, com percentuais de 30% do vencimento do profissional da educação do PII. Atualmente paga-se 20%. Gratificação aos profissionais da educação readaptados: gratificação insalubridade.

6 – Plano de Carreira – transparência nas discussões e participação dos professores eleitos no comando de greve na discussões e reformulação do plano de carreira do magistério, dos administrativos e auxiliares de atividades educativas.

7 – Infraestrutura: melhora através de mais investimentos e aperfeiçoamento das estruturas das escolas e CMEI’s.

8 – Revisão dos contratos: escolas conveniadas mais atenção e valorização destes profissionais; com apoio e direito a cursos de capacitação
9 – Diretrizes: Discussão ampliada das diretrizes do ciclo no início do ano letivo; participação na reformulação e aprovação das diretrizes para educação básica, infantil e de jovens e adultos.

10 – Readaptados: Assegurar a participação em cursos de formação.

11 – Situação do IMAS: absurda a situação de precarização que se encontra o IMAS. Exigimos investimento, prestação de contas rígidas, reestruturação do IMAS e não privatização. Prefeitura deve quitar a dívida de milhões com IMAS.

12 – Programas: participação na escolha dos projetos e programas de ensino da RME.

13 - Pagamento imediato da titularidade com coerência de tempo, não superior a 30 dias e pagamento do retroativo da gratificação de titularidade.

14 – Garantir um professor de apoio para as turmas em que existem alunos com necessidades especiais.

15 – Não organizar numa mesma escola educação infantil com educação básica, garantir o atendimento exclusivo em CMEIs para crianças de 0 a 5 anos e 11 meses. 

16 – Concurso interno: A lotação na função de apoio pedagógico, se dará por meio de concurso interno , realizado por uma comissão formada por professores de instituição de Ensino Superior, não vinculados á rede municipal de educação. Os pré-requisitos para inscrição no processo seletivo serão: Tempo mínimo de 5 anos de lotação na RME, sendo três destes na regência de classe, título de especialista em área afim do cargo desejado.

 17 – Saída da atual secretaria da RME , comprovadamente ficha suja - Fora Neyde. Moralização do Exercício Público.

18 – Pagamento aos não concursados dos direitos integrais por ocasião da rescisão do contrato temporário. Direitos trabalhistas da CLT.     

19 - Reduzir o quantitativo de crianças por adultos nos CMEIS E CEIS ,limitando o número máximo de 5 crianças por adulto na creche, e sete crianças por adulto na pré escola. Respeito ás dimensões estabelecidas nos parãmetros básicos de infraestrutura para instituições de Educação Infanti que hoje é  de 1,50 m² por criança .
Movimento grevista auto-organizado por professores e funcionários


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