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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
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segunda-feira, 8 de julho de 2013
Abaixo a repressão em Goiás: manifestação no FICA
No dia 06/07, durante a realização do Festival Internacional de Cinema Ambiental foi realizado um grande ato na cidade de Goiás, com a participação de professores e alunos da UnU Goiás e também de várias outras unidades da UEG, ainda professores das redes municipal e estadual de educação, e também da UFG e IFG, onde o tema do ato era contra a repressão e a criminalização dos movimentos sociais em Goiás. Eram mais de 150 pessoas no grande ato que percorreu os pontos mais importantes da cidade e que simbolizavam o poder e a injustiça do estado, como o fórum da cidade, o monumento da cruz do Anhanguera, o palácio Conde dos Arcos, o antigo presídio da cidade e também houve concentrações nos locais símbolos da liberdade e da rebeldia como a Casa de Cora e o paço onde antigamente se reuniam os negros escravizados da cidade de Goiás, em frente à Igreja Matriz.
Carregando várias faixas com pedidos de abaixo a repressão e contra a criminalização dos movimentos sociais, e denunciando ainda a greve de mais de 70 dias da UEG, professores e alunos gritavam em coro contra as atrocidades e a violência do governo Marconi Periggo junto ao carro de som que acompanhava a passeata.
Durante a manifestação, quando uma banda cantava no coreto da praça (Chapéu de Paia) uma canção cujo refrão se referia ao Marconi com o nome de bandido, e ao mesmo tempo em que na passeata também se gritava palavras de ordem, houve um blackout total no centro da cidade, todas as luzes se apagaram e todos ficaram na escuridão, rodeados por viaturas e motos da PM, sendo que as únicas luzes que enxergavam eram as luzes vermelhas dos giroflex das viaturas policiais. Foi um momento de muita tensão, terror e medo, que perdurou por mais de vinte minutos.
Enquanto se entregavam prêmios nos salões aos vencedores do festival, se protestava nas ruas contra o fascismo, a tirania e a violência deste governo Marconi Periggo. O FICA mostrou sua contradição, sendo sediado em um estado que aprova uma lei florestal que destrói por completo o bioma cerrado e gerido por um governo que com sua polícia agride, processa e prende alunos e professores que protestam em plena praça pública.
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