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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
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sexta-feira, 7 de junho de 2013
Nota de Repúdio - Comando de Greve UnU Formosa
O Comando de Greve da Unidade Formosa manifesta total repúdio ao grave ato de violência contra a pessoa humana, que além de provocar ferimentos físicos, psicológicos e morais ao jovem João PauloOliveira Camargo, causou uma comoção e indignação em nossa Instituição, tendo em vista que, crime de agressão como este deve ser ceifado na raiz, não endossado e justificado pela direção da Unidade que ao invés de reconhecer o ato de violência praticado pelo docente, esforçou-se em criminalizar a vítima registrando Boletins de Ocorrência contra a vítima e também contra o estudante Maurício Borges, que presenciou o fato e na tentativa de desconstruir os argumentos vis da direção foi também por esta, agredido verbalmente e moralmente.
O grotesco fato acima descrito traz à tona a despolitização e despreparo da direção da Unidade e do professor envolvido no que diz respeito às mobilizações e projetos coletivos orientados pela busca de uma Universidade de qualidade. A mesma direção que aprovou os atos de agressão do professor para com o aluno e tenta criminalizar o movimento grevista, também precisa ser responsabilizada pela coação de funcionários administrativos que aderiram ao movimento. Quando cobrado desta direção o esclarecimento da demissão de uma funcionária, que nem estava atuante no movimento grevista, debochou desta assembleia afirmando que a demissão tratava-se de uma “brincadeirinha”. Esta mesma direção que “brinca” de demitir, encaminhou a instâncias da UEG em Anápolis os Boletins de Ocorrência feitos contra os estudantes e não encaminhou nenhum documento relatando as atitudes reprováveis do professor, reiterando seu apoio à agressão sofrida pelo aluno. Neste sentido, o Comando de Greve da Unidade Formosa se empenhará para buscar junto as instâncias cabíveis a abertura de processo administrativo disciplinar que apure a conduta do professor agressor e a ingerência e conivência da direção para com o corrido.
Parabenizamos a coragem dos acadêmicos, professores e servidores que estiveram presentes no momento do fato e que souberam agir na proteção do estudante, que enfrentaram a postura reacionária da direção da Unidade e prontamente reconheceram a gravidade do fato, recolhendo as provas do crime que atestam a agressão sofrida que não pode ser aceita pela comunidade acadêmica. Diante disso, o Comando de Greve se solidariza com os estudantes assediados e se empenhará em tomar as medidas cabíveis para apuração dos fatos e devida punição ao agressor.
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