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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
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sábado, 27 de abril de 2013
As dimensões legais ou ilegais da greve da UEG
Olá! Gostaria
de saber dos encaminhamentos legais para a nossa greve. Sei que quando a greve é feita em âmbito federal, o advogado do sindicato
protocola o documento de informe de greve junto ao ministério do trabalho. E no nosso caso? como será? O professor Marcos disse que será feito um ofício e protocolado no palácio,
amanhã. Esse procedimento é suficiente? como o movimento não é representado por uma
figura (sindicato, associação...) como fica "as dimensões legais" da
nossa greve? (Dúvida de um professor da UEG via e-mail)
RESPOSTA:
Caro professor;
Como as greves na UEG, são feitas na informalidade, são as ações políticas que
garante a nossa luta. Será entregue para o governador um ofício exigindo uma
aundiência a respeito das nossas reivindicações. A questão legal de uma greve
em qualquer instância é sempre uma decisão política e não jurídica. Nesse
momento a força do nosso movimento é a nossa capacidade de fazermos ações, esse
fato é o fator que tem feito que os governos aceitem nossas reivindicações (última
greve de 2007,antes a greve 2003 que garantiu o concurso de 2004). Como somos
um movimento, não nos enquadramos na lógica formal das instituições (sindicatos
e associações), sendo assim não estamos sujeitos as penalidades como multas que
sempre jogam em torno dos sindicatos, aliás esses procedimentos legais também
não representam garantia nos embates (por exemplo, o SINTEGO já fez greve em que
o governo cortou o ponto, ou o caso dos petroleiros durante o governo FHC, que
foram retirados das refinarias pelo exército, mesmo eles tendo sindicato). Por
isso nesse momento nossa preocupação é colocar a greve na rua, para que a
sociedade goiana perceba os desmandos do governador Perillo.
Saudações
Grevilheiras.
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