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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Moção de Apoio aos Professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia


Solidariedade aos professores da rede municipal de educação de Goiânia​ e total repúdio ​à violência praticada contra eles pela guarda civil a mando do prefeito Paulo Garcia (PT)
 
 
 
 ​Nós, participantes do​ Movimento Mobiliza UEG (movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneoindependentenão institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta), ​vimos manifestar solidariedade aos trabalhadores da rede municipal de​ educação de Goiânia​ que se encontra​m em greve, desde o dia 14 de abril de 2015​. A sua luta contra a usurpação de direitos adquiridos ao longo de décadas deve contar com o apoio irrestrito de todos os trabalhadores e demais pessoas comprometidas com as suas aspirações classistas.

Ao mesmo tempo, expressamos nosso total repúdio ​à​ ação violenta da dita​ guarda civil metropolitana contra dezenas de professores, quando faziam uma manifestação pacífica no Paço Municipal na última​ quinta​-feira​, dia 23 de abril, ​espancando os manifestantes indefesos e ferindo-os covardemente a golpes de cassetetes, além de reprimi-los com gás de pimenta.
A negação dos direitos dos trabalhadores na educação na rede municipal de Goiânia tornou-se uma prática recorrente do atual prefeito. Em 2010, quando os professores fizeram uma greve para pressioná-lo a pagar o piso salarial nacional da categoria estabelecido em lei, ​ordenou a essa mesma ​guarda municipal truculenta que reprimisse e espancasse os participantes do movimento.
Apesar de o nome do partido do prefeito Paulo Garcia conter a palavra "trabalhadores", a sua atuação à frente da administração municipal em nada difere da prática dos governantes dos outros partidos em relação às necessidades dos assalariados municipais. Isso deve reforçar a convicção dos trabalhadores de que somente a eles próprios compete defender os seus interesses, nada devendo esperar dos que se oferecem para representá-los. Estes, quando assumem cargos de comando nas instituições do Estado, desde a esfera municipal até a federal, incluindo dirigentes sindicais, passam a representar e a defender interesses opostos aos dos trabalhadores.
​D​iante disso, saudamos os trabalhadores na educação no município de Goiânia pela sua trajetória de luta, que já ​defenestrou​ ​a burocracia sindical do Sintego, comprometida com interesses antagônicos aos seus, e realizou a primeira greve deflagrada em 2013​, sem e contra o sindicato.
É hora de recusar as formas burocráticas de organização e reforçar a auto-organização e a ação direta, eliminando os intermediários que só representam os próprios interesses e os interesses dos grupos políticos ou partidos aos quais estão vinculados. Quando estão fora do poder do Estado, parecem combativos lutadores da classe trabalhadora, ao chegarem ao poder, tornam-se verdadeiras raposas a serviço dos exploradores e opressores.
Toda a força aos trabalhadores na educação na rede municipal de Goiânia​​. ​Afinal de contas, quem faz greve é a categoria e somente ela pode decidir quando o movimento deve começar e o momento de terminar.
 
MOVIMENTO MOBILIZA UEG

  
 

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