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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Perdas Salarias Acumuladas dos Professores da UEG (2013-2014)


Os índices de reposição/aumento acordados no final da greve de 2013 foram: 5,56% (até dezembro/2013) + 13,36% (até julho de 2014), perfazendo um total de 19,66% (cláusula 4ª do Termo de Compromisso de 24/07/2013).
Se esse índice tivesse sido efetuado em julho de 2013, o nosso ganho real seria de 5,36%, porém seria praticamente anulado pela inflação na data prevista para a sua integralização, uma vez que, de agosto de 2013 a julho de 2014, o INPC chegou a 6,33%. Somando este índice aos 12,46% acumulados até julho de 2013, quando fechamos o acordo da greve, as perdas totais decorrentes da inflação foram de 19,58%, até julho de 2014, sobrando de ganho real apenas 0,08%, isto é, nulo. 
Se considerarmos que, de agosto a dezembro de 2014, o INPC acumulado é de 2,22%, as perdas são de 2,14% (2,22%-0,08%). Na verdade, o prejuízo é mais do que o dobro disso, visto que, até dezembro último, o governo do Marconi Periggo só nos concedeu 16,9% de reposição (6,68% em maio/2014, 2,74% em setembro e 6,67% em dezembro), contra perdas salariais acumuladas de 21,42%. Ele nos deve, portanto, 4,52%, sem contar os 10% de aumento real que reivindicamos (Total: 14,52%). Mas não nos esqueçamos de que o burocrata-mor (dirigente) da UEG decretou que “De momento não há base moral ou política para novas demandas ou exigências ao governo enquanto a própria instituição não conseguir fazer os ajustes legais necessários, bem como as adequações necessárias no escopo do princípio da razoabilidade”. De nossa parte, enquanto trabalhadores que somos, devemos mesmo ser razoáveis: VAMOS À LUTA PELO QUE NOS CABE!!!
Que de uma vez por todas, abandonemos o discurso populista de que “a UEG é nossa”. Nela, somos reles empregados subordinados e espezinhados pela burocracia (classe social) que nos domina em nome de interesses que não são os nossos nem da classe trabalhadora que a sustenta.

Saudações combativas e pau no guru e no seu patrono!

MOVIMENTO MOBILIZA UEG

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