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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

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domingo, 13 de outubro de 2013

Greve Geral na Educação Municipal de Goiânia Continua




Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), insiste em não negociar com professores, agentes educativos e funcionários da Rede Municipal de Educação em greve desde o dia 24 de Setembro, e em virtude da intransigência do paço municipal, continua a  ocupação da  "Casa dos Horrores de Goiânia" (Câmara Municipal de Goiânia).

A atitude intransigente e anti-democrática do prefeito de Goiânia é reprovável e inaceitável, já que é justa e realizável as reivindicações dos trabalhadores em educação da capital. O executivo municipal é o verdadeiro responsável por essa crise instalada na educação, já que o mesmo, com o aval do sindicato pelêgo (sintego), propõe subtrair direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo de décadas de lutas, destruindo por completo o plano de carreira docente e também pelo descumprimento da Lei Nacional do Piso Salarial. 


O massacre sobre os professores da rede municipal de Goiânia é tamanho e  brutal que existe hoje uma verdadeira epidemia de doenças psicossomáticas entre os trabalhadores das escolas como LER-DORT, DESAJUSTE DAS CORDAS VOCAIS, PROBLEMAS AUDITIVOS, DANOS NA COLUNA VERTEBRAL E DOENÇAS MENTAIS relacionadas exclusivamente pelo trabalho dentro das escolas, pois a rotina dos que trabalham na S.M.E. é caracterizada por salas insalubres, prédios sem infra-estrutura, excesso de alunos por salas, carga horária excessiva, baixíssimos salários (que obrigam os docentes a realizarem "dobras" - duplicação da carga horária em mais de uma escola), constante assédio moral sobre os trabalhadores efetivos e temporários realizado pelos "apoios" das regionais de educação e pela própria  S.M.E. (Cadê o Ministério Público? Para que serve o Ministério Público?). E os resultados de tanta precarização do trabalho na S.M.E são os excessos de licenças médicas na Junta Médica Municipal, as centenas de aposentadorias por invalidez, o excesso de absenteísmo nas escolas e os contínuos e excessivos pedidos de exonerações de professores e funcionários que preferem pedir demissão a se submeter a esta dura realidade de baixos salários e de risco à saúde.

 Somando-se a tudo isso, como se não bastasse, os recentes cortes  do prefeito sobre as gratificações dos docentes, supostamente para o caixa das campanhas eleitorais que se aproximam, foram o estopim para a deflagração da greve.
Negocia Já, prefeito! Abaixo a Repressão na Prefeitura de Goiânia! Todo Apoio aos Grevistas da Educação Municipal de Goiânia!
Movimento Mobiliza UEG

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