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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
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sexta-feira, 12 de julho de 2013
INTERDIÇÃO E OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UEG
Estudantes e professores iniciaram manifestação às 7h desta quinta (11).
Gabriela Lima
Do G1 GO
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Após mais de 8 horas de protesto, estudantes e professores da
Universidade Estadual de Goiás (UEG)
deixaram a reitoria da instituição, em Anápolis, a 55 quilômetros da
capital. Em greve há mais de 70 dias, cerca de 200 manifestantes
iniciaram um protesto por volta das 7h desta quinta-feira (11). Eles
bloquearam a BR-060, que liga Goiânia a Brasília, e ocuparam a sede da
UEG.
Os manifestantes desocuparam a reitoria por volta das 16h. Organizado
pelo Movimento Mobiliza UEG, o protesto é contra o que o grupo chama de
"criminalização do movimento", depois que o Tribunal de Justiça de Goiás
(TJ-GO) considerou a greve ilegal, na última segunda-feira (8).
Entre as principais reivindicações dos grevistas está a reforma nas
unidades, a construção de restaurantes universitários, aumento do número
de bolsas para alunos, reposição salarial para os professores, entre
outras melhorias.
"Queremos a reposição das perdas salariais, devidas à inflação, aos
funcionários efetivos", disse ao G1 a professora
Fernanda Melo. Os grevistas também querem aumento para os professores
substitutos.
Procurado pelo G1, o reitor Haroldo Heimer não atendeu
as ligações.
Protesto
Por volta das 7h, alunos ocuparam a reitoria e impediram os
funcionários de trabalhar. Em seguida, os manifestantes fecharam a
BR-060, onde fica a sede a UEG, e atearam fogo em pneus.
O trânsito ficou congestionado no local. Por causa da interdição,
muitos carros e caminhões deram marcha a ré e voltaram pela contramão.
Manifestantes
bloquearam a BR-060, em frente à sede da UEG (Foto: Reprodução/TV
Anhanguera)
Depois de alguns minutos, os manifestantes voltaram para o prédio da
universidade. Eles pularam o alambrado e ocuparam a reitoria.
Diferente de protestos anteriores, quando ocorreram confrontos e
detenção de estudantes, a Polícia Militar (PM) acompanhou o movimento de
longe e não houve incidentes.
O principal embate entre a PM e os estudantes e professores da UEG
ocorreu durante a abertura oficial do Festival Internacional de Cinema e
Vídeo Ambiental (Fica), no último dia 2, na cidade de Goiás, a 130
quilômetros de Goiânia. De acordo com a Polícia Militar, sete alunos
foram presos. Já os estudantes afirmam ter sido agredidos, mesmo sem
reagir à ação dos PMs.
A UEG tem 42 unidades distribuídas em 38 cidades goianas. Desde o
início da greve, estudantes fizeram protestos em várias localidades,
como Caldas Novas, cidade de Goiás e Porangatu. Mas a maioria das
manifestações se concentra na capital e em Anápolis,
onde fica a sede da universidade.
Estudantes
pularam o alambrado e ocuparam a reitoria (Foto: Reprodução/TV
Anhanguera)
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Cópia direta do G1 para o blog, onde está o respeito pela origem da notícia?
ResponderExcluirSeria interessante fazer um comentário sobre a matéria e depois colocar o link - ligação para a matéria original.
Comentário sem propósito... todas as fontes foram citadas. É muita falta do que fazer.
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