(obs* - não foram citados os nomes dos alunos, professores ou funcionários participantes da assembleia geral)
Foi realizada no dia 06/06/13 às 10h30min na UnU ESEFFEGO –
UEG a Assembleia Geral, para discussões em relação ao andamento e continuidade
do movimento de greve.
Pautas:
- INFORMES DAS UNIDADES SOBRE A SITUAÇÃO DA GREVE;
- INFORME
DA COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO;
estudantes da UFG: referente ao movimento grevista
e convite ao ato de frente contra o aumento da passagem
1-
INFORMES das UNIDADES:
Minaçu: professor da unidade
disse que o movimento continua rachado,
pedagogia voltou da greve, e alguns alunos estão realizando denuncias na
ouvidoria e a diretora da unidade está dizendo que o movimento é de baderna, o
curso de geografia está mantendo a greve e lutando a favor de melhorias. Está
havendo a intervenção da PM, e ainda os
professores foram ao Ministério Público afirmando
que o movimento é legal.
Santa Helena: professora disse
que a unidade está parada, os quatro
cursos. Os técnicos não aderiram a greve. Houve uma reunião na segunda feira do
comando de greve, e enquanto não houver nada de concreto por parte do governo,
a unidade reafirma que a greve está apenas começando.
UnUCET: professora disse que os
alunos e professores estão realizando reuniões e discussões e esperam os encaminhamentos
das assembleias gerais.
UnUCSEH: professor diz que nesta
unidade a pressão e organização continuam fortes, mais algumas coordenações
querem voltar as aulas. Os anti-grevistas estão se articulando.
UnU ESEFFEGO: professor desta
unidade disse que terça e quarta fizeram um funeral das politicas do Marconi
para a UEG na praça cívica juntamente com alunos e professores de outras
unidades (Anápolis). O ato teve repercussão e incomodou bastante o governo,
apesar de não ter havido grande número de pessoas no ato. Segundo o professor
houve boatos infundados de que os funcionários técnicos administrativos iriam voltar ao trabalho, o que não ocorrerá se não for
deliberado em assembleia. E a UnU Eseffego Continuam em greve.
Formosa: professor da unidade
disse que em formosa está tendo desde o inicio da greve intimidações da
diretora contra o movimento. A unu encontra-se dividida e sempre com ameaças.
Foi relatado ainda, por outro professor de Anápolis que há notícias de atos de
violência contra alunos em greve nesta unidade, onde um professor de Formosa, que discordava da
greve, agrediu covardemente um aluno grevista, sendo o caso encaminhado
levianamente pela direção à delegacia da
cidade, acusando de forma irresponsável os alunos em greve pelos acontecimentos.
Uruaçu: a unidade permanece em
greve, mais encontra-se fragilizado o movimento, há a possibilidade de saída da
greve. Professores e coordenadores de cursos encontram-se contra o ato.
Goiás: professor , não existem na
unidade movimentos de retaliação de diretores ou professores e a greve permanece
firme. Uma aluna de Geografia, informa que os alunos não realizaram nos últimos
dias atividades de impactos e que se encontram ainda em greve.
Porangatu: na semana passada foi
feito um encaminhamento para a câmara municipal de Porangatu pedindo uma fala
na sessão da câmara e os vereadores deram apoio ao movimento. Informes em
rádios e imprensa no contexto geral, onde a TV buscou informes e realiza
entrevistas aos participantes da greve.
Unidade continua parada. Há a necessidade do movimento de greve realizar atos
mais firmes contra o governo. Hoje a noite haverá reunião para discutir esse
movimento e esperam o que será discutido.
INFORMES DA COMISSÃO DE
NEGOCIAÇÃO:
Inscrições:
xxxxxxxx relatou em relação ao
cadastro de reserva dos professores com dedicação exclusiva; ressaltou ainda a
importância do recebimento da data base e que o valor da bolsa permanência não
é o suficiente para demandas financeiras dos alunos, sendo assim é preciso que
o valor seja maior.
xxxxxxxxx: relatou que o
reajuste salarial é apenas promessa do reitor, já que esta pauta está estagnada
na assembleia, a docente relatou que esta pauta pode ser reprovada em
assembleia. E mesmo com o valor proposto pela reitoria, não é relevantemente
alto e que a data base é direito de todos os professores. De acordo com a
professora, a pauta das reformas a preocupa, já que algumas unidades não têm
condições.
xxxxxxxxxx: relatou que em
conversas aleatórias com os funcionários da unidade ESEFFEGO, os mesmos
relataram que nem o vale-transporte esta sendo pago em dia pela UEG (receberam
até agora apenas o mês de abril com valor defasado de R$2,70) A UEG não paga nem o vale transporte, como
vai dar conta das outras demandas da greve? – relatou o professor. Diante
disto,segundo o mesmo, o movimento de
greve não deve ser cessado, já que as “falas” do reitor são apenas promessas,
sem concretizações. Ressaltou que os professores não podem, em sua opinião,
assinarem a dedicação exclusiva do cadastro de reserva, mas devem lutar pelo
plano de carreira completo. De acordo com o professor as mobilizações via
internet não possuem o impacto como os movimentos realizados na rua.
xxxxxxx: relatou que a atitude de
reunir com o reitor, atrapalhou o movimento pois o que interessa é ir de
encontro com o governador, pois algumas unidades se enfraqueceram achando que o
movimento também havia perdido sua força.
xxxxxxxxxx: solicitou que os alunos
da unidade UNUCET se identificassem, ressaltou que os alunos não estão presentes,
a aluna questionou que o movimento não tem mais pelo que lutar, perguntando
então o porquê o movimento de greve não terminou ainda. A aluna relatou que o
transporte para as cidades as quais os alunos estudam são mais relevantes do
que moradia, já que é uma pauta difícil de realização.
xxxxxxxx relatou que as unidades
devem ir à luta, pelas pautas do movimento de greve, pois são assuntos que
interessam a todos.
xxxxxxxxxxx: demonstrou-se indignado
em relação ao posicionamento de alguns alunos reacionários ao movimento, de
acordo com ele, este poucos alunos estão se opondo ao movimento. O professor
ressaltou que a assembleia legislativa é um meio encontrado pelo governo para
se “esconder”.
xxxxxxxxxxx: relatou que sua
opinião será demonstrada independente da aceitação das pessoas. De acordo com o
mesmo, as unidades de Anápolis retornarão as aulas.
Jxxxxxx ressaltou que unidade de
Santa Helena aderiu ao movimento de greve, para lutar já que esta unidade
encontra-se sem um grande contingente de professores. De acordo com o professor
a falta de professor não atrapalha apenas alunos, mas também professores que
precisam se realizar “dobras” para cumprir as horas.
Jxxxxxx relatou que o plano de
cargos de salários e bolsas de estudos não chegou à assembleia. A professora
relatou que é ex-aluna da UEG, e que as promessas e pautas são as mesmas,
percebendo que não houve alteração ou mudanças nessas pautas. Em seus
questionamentos, a professora relatou que as unidades estão em estado de caos.
Sendo necessária a realização e apresentação de cronogramas pelo governo, caso
isto não aconteça, as unidades não devem voltar às aulas, demonstrando-se
indignada.
xxxxxxxsolicitou que os
professores não se deixem enganar diante as propostas do governo, em relação às
propostas de reajuste salarial.
xxxxxx: relatou que o
movimento está enfraquecendo, porém é necessário que os alunos se mobilizem já
que o movimento de greve continuará. E que os representantes contrários ou não
ao movimento, que forem discutir em relação à greve, devem estar cientes do que
está acontecendo. Relatou que os alunos contrários ao movimento devem repensar,
pois os resultados podem vir futuramente.
xxxxxx: o posicionamento da
comissão de negociação com o reitor foi apenas em ouvir o que o mesmo tinha
para dizer, não sendo decidido nada, pois as decisões cabem apenas em
assembleia.
xxxxxxxx: questionou o professor
José Antônio em relação ao seu posicionamento em relação à greve, dizendo que
as opiniões do mesmo representam apenas a visão dos academicistas mais
reacionários e conservadores da UEG.
xxxxxxxxxx relatou que em
relação às reformas, estas foram direcionadas para a AGETOP; e a única pauta
que a reitoria será responsável será pela liberação das plantas para futura
reforma.
xxxxxxxxxxxx questionou a aluna
Thaynara em relação a pauta em relação ao vale transporte. O Professor relatou
que a unidade UNUCET, não possui condições de continuar, para que todos se
posicionem com relação às mobilizações do movimento.
xxxxxxx: relatou que o movimento
anti-greve está certo em defender o que acredita, porém, devem repensar nas
reais condições das unidades e não olhar apenas para seu umbigo e perceber que
as unidades precisam de melhorias e que a greve deve continuar.
Mxxxxxxx criticou os políticos
que votam em pautas sem conhecê-las, e que o movimento deve estar ciente do
atual documento enviado à comissão.
Jxxxxxxxx: relatou que o atual
momento não é o certo para que a greve se encerre. O aluno relatou que o
movimento encontra-se ativo, já que as mobilizações são frequentes. De acordo
com o mesmo, o tempo é de ir à luta e não em abandonar as pautas e as
necessidades de todas as unidades.
xxxxxxxxxx: relatou que o foco deve
ser direcionado para as melhorias e que os estudantes devem lutar por estes
assuntos, ainda exemplificou a UNB que conseguiu seu desenvolvimento através da
luta de alunos. O professor opinou que ainda na data de hoje, os presentes na
assembleia caminhem em direção ao hotel onde a Seleção Brasileira de Futebol
está presente.
xxxxxxxx relatou que o movimento
de greve deve ir à luta, e que os presentes nas mobilizações devem ser
compromissados em ir à luta independente da resistência do governo e
possivelmente da polícia.
xxxxxxxxx: defendeu seu
posicionamento em relação a greve, questionando a professora xxxxxxx em relação à
continuação da greve nas demais unidades.
ENCAMINHAMENTOS:
- Aceitar ou não as propostas do
reitor;
- Realizar uma ocupação e
intervenção no IEG (colégio de aplicação), ao lado da unidade ESEFFEGO, como
método de repúdio em relação a construção do centro administrativo neste local;
- Seguir a agenda do governador
Marconi Perillo, principalmente o governo itinerante, utilizando faixas e carro
de som;
- Discutir as propostas do
reitor;
- Confeccionar um documento em
repúdio às propostas do reitor, e que continuaremos o movimento enquanto as
pautas não forem atendidas;
- Panelaço na 11/06 no Palácio
Pedro Ludovico
- Realização de assembleia no dia
13/06
- Criar comissão para acompanhar
as decisões da reitoria;
- Retirar o veto das pessoas que
ocupam cargos administrativos;
- Publicação do documento da
reitoria no blog do Mobiliza UEG;
- Moção de apoio ao movimento
contra o aumento da passagem de ônibus (estudantes que estão sendo
criminalizados e processados injustamente)
ENCAMINHAMENTOS APROVADOS:
-Publicação do documento da
reitoria no blog do Mobiliza UEG;
- Manter as pautas do movimento;
- Continuar as discussões com o
governador;
- Continuar com o veto de
diretores e coordenadores em comissões do movimento mobiliza UEG;
- Assembleia na ESEFFEGO no dia
13/06 às 10:00;
- Cortejo em frente ao hotel onde
a seleção brasileira ainda hoje, às 17:00;
- Panelaço em frente ao Palácio Pedro Ludovico
às 09:00 no dia 11/06;
- Fazer moção de apoio aos
professores, alunos e funcionários da unidade de Minaçu que estão sofrendo
repressão por parte da direção e professores contrários ao movimento de greve;
- Moção de apoio ao movimento
contra o aumento da passagem de ônibus (estudantes que estão sendo
criminalizados e processados injustamente).
MOVIMENTO MOBILIZA UEG
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