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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Reunião das Comissões de Greve na UNUCET (30/04) e Manifestação no CsU

 No dia 30/04 (terça-feira) foi realizada a primeira reunião unificada dos comandos de greve locais das unidades da UEG. Estavam presentes representantes de seis unidades, das quais UNUCET, UNUCSEH, ESEFFEGO, Cora Coralina (Cidade de Goiás), Itapuranga e Santa Helena. Num primeiro momento da reunião foram feitos relatos das mobilizações em cada unidade presente, e ainda foi dado o comunicado sobre a adesão à greve das unidades de Quirinópolis e Itapuranga. Foi escrito uma nota de repúdio às declarações e ameaças do reitor Haroldo Reimer, que publicou no site oficial da UEG nota intitulada "COMUNICADO SOBRE A DECISÃO DE "GREVE" NA UEG" , coagindo e ameaçando os grevistas da universidade (fato este nunca antes realizado por reitores anteriores em época de greves na instituição). Foram também encaminhadas várias propostas na reunião, as quais foram: 
  • Formação do comando da greve com uma comissão de mobilização e outra de negociação;
  •  Mobilização no período da tarde (leitura da nota de repúdio com um cortejo de luto e caixão) na reunião do Conselho Universitário (CsU) que ocorreu as 14h00 do mesmo dia no auditório da reitoria; 
Foi destacado e enfatizado pelos participantes da reunião sobre a construção coletiva da greve (alunos, professores e funcionários administrativos) e a união de todas as unidades na luta pela UEG.
Durante a reunião do CsU, que ocorreu logo após a reunião das comissões de greve, houve a leitura do manifesto de repúdio à nota do reitor citada anteriormente e a realização simbólica do cortejo fúnebre do reitor Haroldo Reimer.  Também cabe destacar a fala do professor Marcos Augusto Marques Ataídes (UNUCSEH) e membro do Movimento Mobiliza UEG (o movimento não possui líder, presidente ou chefe)  que além de fazer a leitura da nota de repúdio ao reitor, também questionou de forma autêntica e legítima a pseudo autonomia propagandeada pelo reitor Haroldo Reimer, afirmando categoricamente que não existe autonomia com lista tríplice, com intervenções de reitores e nomeações de pró-reitores pelo governo. O professor ainda destacou que o próprio reitor Haroldo Reimer só pôde entrar na Universidade graças a uma greve que durou  32 dias em 2009 e que possibilitou a abertura de 495 novas vagas no concurso de 2010, das quais uma delas, hoje é ocupada pelo próprio reitor Reimer. Marcos enfatizou em sua fala, a importância do movimento e o sentido da luta unificada de professores, alunos e funcionários da UEG. Além disso professores e alunos da UnU Cora Coralina da Cidade de Goiás entregaram ao reitor um dossiê da unidade, mostrando os reais problemas enfrentados naquela unidade, desde infra-estrutura atá a falta de professores.

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