Nota de Repúdio à Repressão de Diretores (as) de Unidades ao Movimento Grevista na Universidade Estadual de Goiás-UEG
Reunido em Assembleia no dia 22 de maio de 2013, o Movimento Mobiliza UEG manifestou repúdio a repressão empreendida por diretores (as) de Unidades da UEG contra professores, estudantes e servidores técnicos administrativos que estão construindo a maior greve de sua história e tornamos público dois fatos ocorridos recentemente no âmbito do movimento grevista que denotam o teor de ações coronelísticas que teimam em se reproduzir no Estado de Goiás na figura das diretoras das Unidades de Minaçu e Formosa.Nestas Unidades, as diretoras aliadas à coordenação do curso de Pedagogia, parte de professores e alunos deste curso vêm empreendendo manobras no sentido de desrespeitar as decisões de assembleias que votaram e aprovaram a greve nestas Unidades e, para além, disso agem de forma repressiva, constrangedora e vexatória com grevistas e mesmo com funcionários que não estão atuantes no movimento, para demonstrar autoritarismo.
Em Minaçu, o curso de Pedagogia sorrateiramente chama reunião de professores e estudantes para retornarem às aulas; professores forçam estudantes a votarem contrários à greve nestas reuniões que não são reconhecidas como Assembleias da Unidade. O movimento grevista nesta Unidade realiza atos para conscientizar o curso de Pedagogia de que estão desrespeitando o posicionamento da Assembleia Geral da Unidade e quando os atos são realizados o movimento grevista é reprimido de forma ostensiva, com a presença da Polícia Militar e aval da direção da Unidade que adentra o campus a procura dos “líderes da greve”.
Em Formosa, a direção da Unidade aliada à coordenação do curso de Pedagogia, parte de professores e estudantes do curso comandam um comitê antigreve que desrespeita a posição da Assembleia Geral da Unidade que deliberou pela greve geral. A diretora resolveu de forma arbitrária demitir uma funcionária, que não compõe o movimento grevista. O comando de greve local interviu, mas a direção insistiu que readmitiria a funcionária e a demitiria após o término da greve. Este fato foi exposto em Assembleia e neste momento, a diretora argumentou que havia feito uma “brincadeira” com a funcionária. Além disso, é explicita a intimidação a funcionários administrativos que compõem o movimento grevista.
O Movimento Mobiliza UEG repudia as ações promovidas por estas gestoras e por quaisquer outros diretores que praticarem ações de repressão ao Movimento. Não nos curvaremos à repressão da Polícia Militar dentro dos Campus da UEG e não aceitaremos em silêncio qualquer tipo de perseguição, humilhação e ação que fira a integridade moral de funcionários, professores e estudantes como argumento de manter a ordem! Exigimos respeito à liberdade de organização e mobilização!
MOVIMENTO MOBILIZA UEG
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