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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

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domingo, 12 de maio de 2013

Moção de Apoio da UNESP à greve da UEG

Moção de apoio à greve na UEG 
O Comando de Greve estudantil criado a partir da deflagração da greve e ocupação da diretoria do campus da UNESP de Marília (FFC) vem por meio dessa moção se solidarizar com os companheiros de luta (estudantes, professores e trabalhadores) que reivindicam mudanças estruturais, melhores condições de trabalho e de estudo e por alterações na estrutura de poder dentro da Universidade Estadual de Goiás (UEG).  Mesmo que distantes geograficamente recebemos informes por meio de redes sociais, blogs e contatos pessoais; reconhecemos que nossa luta por uma universidade pública, gratuita e de qualidade tem como inimigo comum os projetos privatizantes levados a cabo por governos comprometidos com a especulação do capital e que têm total descaso com a prestação dos serviços públicos que tenham como objetivo atender a demanda da população; por isso, nos identificamos com a justa e necessária luta levada adiante pela comunidade acadêmica da UEG. O projeto neoliberal de sociedade ataca os direitos sociais conquistados pela classe trabalhadora, por isso as universidades brasileiras enfrentam um dilema: caracterizadas pelo elitismo típico da formação da burocracia nacional (partidária, empresarial, sindical, acadêmica) e pela estreita ligação com o avanço do capitalismo na sociedade brasileira batem de frente com o recente aumento de vagas no sistema superior de ensino, o resultado: piora no nível da qualidade de ensino e das condições de trabalho, aumento das barreiras para os estudantes pobres permanecerem na universidade, falta de democracia nos órgãos deliberativos e colegiados dentro da universidade. É reconhecida a situação precarizada que vive esta Universidade desde os anos de sua criação, quando o governo estadual reuniu faculdades isoladas e multiplicou unidades de ensino pelo estado promovendo pouco mais que a ampliação dos problemas estruturais, de administração e dos serviços prestados por ela. 
No interior do processo de ataques à universidade pública e de qualidade e nas contra respostas efetivadas por aqueles que se comprometem com o ensino livre dos ditames do capital e das políticas neoliberais o Comando de Greve estudantil da FFC de Marília compartilha com os métodos grevistas adotados pelo movimento, sobretudo, no que se refere à interrupção das atividades e da produção acadêmica e na auto- organização da mobilização como forma efetiva de se conquistar as pautas levantadas. Comprometemo-nos a levar adiante a justa bandeira de reivindicações sustentada pelo movimento grevista na UEG, conscientes de que nela nos reconhecemos e nos identificamos com a forma como se conduz a mobilização, sem interferência de motivos eleitoreiros, partidários e burocráticos.  
Comando de Greve Estudantil, desde a Diretoria ocupada da FFC-Unesp\Marília.  Maio de 2013.

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