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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Ata da Assembleia Geral da UEG (22/05/13): A Greve Continua




 Foi realizada no dia 22 de maio de 2013, com início às 10h30min a Assembleia Geral, na unidade ESEFFEGO, para discussão do andamento do movimento de greve da Universidade Estadual de Goiás. Onde estiveram presentes as unidades UNUCET, UNUCSEH, ESEFFEGO, Formosa, Unidade de Goiás, Santa Helena, Itapuranga, Itaberaí, Uruaçu, Minaçu, Porangatu. Durante a assembleia a unidade de Itapuranga, se manifestouem relação ao andamento da greve na unidade da devida cidade, realizaram uma reunião com os alunos e técnico-administrativos, sendo decidido o “fechamento” da GO-040. O professor representante da unidade de Itaberaí relatou que os alunos do curso de pedagogia estavam favoráveis à greve, porém alunos do curso de sistemas não estavam de acordo. O diretor da unidade esteve contra o movimento de greve, “ameaçando” os funcionários, relatando que haveria corte de ponto. Porém os alunos desta unidade moram em outras cidades, portanto não participavam dos movimentos. O professor relatou que independente destes impedimentos, a greve continuará nesta unidade. A representante da unidade de Santa Helena relatou que o movimento de greve está ocorrendo com efetividade, havendo programação de fechamento da BR-060, está ocorrendo panfletagem e manifestações na cidade. Porém os técnicos-administrativos até o momento não aderiram à greve; mas estão na tentativa de inseri-los ao movimento. A representante da unidade UNUCET, relatou que está ocorrendo reuniões semanais na unidade, para decisões em relação ao movimento. O aluno Pedro, relatou que houve a construção de um ateliê para quebrar barreiras entre os cursos, está ocorrendo a manutenção do campus, para melhor convivência entre os alunos. O professor representante da unidade ESEFFEGO, relatou que durante a semana do dia 13 à 17 de maio, houve ocupação do coreto da praça cívica em Goiânia, onde a população colaborou. Nesta ocupação estiveram presentes alunos de Anápolis e Goiânia. No dia 16 de maio foi realizada uma passeata, do terminal Padre Pelágio à Praça Cívica, após esta passeata foi servida uma macarronada, com verba proveniente da galinhada realizada na unidade de Goiás. O professor solicitou que para o movimento da próxima sexta feira haja união da Eseffego, Laranjeiras e Anápolis para o bloquieo da BR-153. O representante da unidade de Porangatu relatou que houve assembleias e discussões para organização do movimento, e a partir deste momento os alunos e professores decidiram aderir à greve. O mesmo relatou que houve fechamento da BR, sendo publicado em telejornais. A diretora da unidade encontra-se imparcial em relação ao movimento, e não está se opondo às manifestações. A unidade UNUCSEH relatou que haverá o fechamento da BR, o representante relatou que o curso de economia está se opondo a greve. Porém os alunos grevistas irão ir contra este pequeno grupo. O professor desta unidade relatou que houve uma assembleia na segunda feira, havendo relato que nesta unidade também possui grupos contra o movimento de greve. O professor representante da unidade Laranjeiras relatou que a diretora não se opõe à greve, mas os professores decidiram não aderir à greve, questionando que os alunos seriam prejudicados. O representante relatou que após a data da presente assembleia, será realizada uma reunião interna para decidir como a unidade se posicionaria. Houve uma reunião com Mauro Rubem no dia 20, pela manhã, para que a procuradoria realizasse um levantamento para devolução de duodécimos para a lei de diretrizes orçamentárias - LDO. Na reunião com Mauro Faiadd e Haroldo Reimer, no dia 20, durante a tarde, os mesmos relataram que as reivindicações da greve foram discutidas. Na ocasião, o reitor relatou que o movimento não teria legitimidade para solicitar o valor de R$ 7 mil reais para bolsa universitária ao governador. Durante a reunião da comissão de negociação com o governador Marconi Perillo, Wilmar Rocha, Mauro Fayad, Haroldo Reimer e os pró-reitores da UEG  no dia 21 de maio no Palácio das Esmeraldas, durante a tarde, foi demonstrada a pauta de reivindicações para o mesmo, onde foi prometido que durante a primeira semana de junho o plano de salário será liberado. Foi relatado que haverá a realização de um concurso público, porém apenas foi assinada a liberação das vagas, sem marcar data do mesmo. O governador assinou um teto para técnico-administrativos e professores. A proposta do governador foi que a reitoria será responsável para a liberação da reforma, ampliação e melhoria das unidades, porém não há nada concretizado em relação a esta pauta, mas na pauta do governador não são todas as unidades inseridas nesta pauta. Não houve posicionamento do governo em relação ao reajuste salarial, construção de casa universitária, construção de restaurantes universitários, e liberação de bolsas universitárias. Foi observado pela comissão de negociação que está ocorrendo uma troca de responsabilidades entre reitor e governador. Foi proposta a organização de uma comissão para discussão das reinvindicações estudantis. O reitor solicitou que os professores com o poder de persuasão, convencessem os alunos que a pauta estudantil não é relevante. O aluno Jefferson, que representou os alunos na reunião com o governador, relatou que foi discutido a liberação de bolsas apenas para as unidades, onde os alunos mais necessitem deste benefício. Porém, as reivindicações discutidas nesta reunião, não possuem prazo definido para realização. Para o processo de bolsas universitárias, a comissão está aguardando a contra-proposta do governo para esta liberação. O aluno relatou que o movimento de greve, somente será cessado após a confirmação de datas para as pautas. Após a exposição do que ocorreu nas reuniões e andamento da greve nas unidades, foi aberto para os presentes na assembleia, debaterem e questionarem as pautas. O aluno Adriano do curso de Biologia demonstrou-se indignado com o posicionamento do governo diante a exposição das reivindicações onde não foi liberadas datas e apenas promessas de concretização das mesmas. O professor Marcos relatou que a troca de responsabilidades entre governador e reitor, já estava prevista, porém, o movimento deve se posicionar para atingir o governador, para que o mesmo se posicione e concretize as datas das reivindicações. O professor Bernardo da UNUCSEH relatou que professores que vão contra o movimento de greve, estão se dobrando ao governo, sendo impossibilitados, em sua opinião, de orientarem alunos pelo fato de aderirem às propostas do governo. O aluno Luciano da unidade ESEFFEGO, relatou que a educação no estado de Goiás, atualmente vem sendo tratada com descaso, pois o movimento em busca de melhoria da UEG vem sendo realizado a anos, e o governo não atende às necessidades estudantis. O aluno questionou os presentes na assembleia, onde devem ir à luta e contra as propostas vazias do governo. O professor Santana da unidade UNUCSEH, relatou que o jogo de responsabilidades, vem sendo aceito pelo reitor da UEG. O professor Robson da unidade de Goiás questionou que os atendimentos das pautas da greve devem ser realizadas, enquanto não forem atendidas o movimento deve prosseguir. A paralisação das rodovias é, em seu ponto de vista, elemento central, porém, além deste tipo de mobilização deve ser realizada ocupação da Secretaria da Fazenda em todas as cidades que possuem este órgão. O aluno João Paulo da unidade de Formosa relatou que o movimento não deve se submeter às ameaças e propostas do governo. A aluna do curso de Biologia da unidade de Formosa relatou que nesta unidade existem grupos contra o movimento de greve, porém, a pauta da retirada da unidade do movimento de greve não é inserida em assembleia, por não condizerem com as necessidades. O técnico-administrativo e aluno José Antônio relatou que o governo deve apresentar datas para a realização das reivindicações, e demonstrou-se indignado com o posicionamento do governador diante a comissão de negociação. Um servidor ainda relatou que na sua unidade sofreu retalhação vinda da diretora da unidade, pois a mesma relatou que os servidores poderiam ser demitidos e o movimento não iria se responsabilizar por esse ato. O aluno detalhou o que a unidade vem sofrendo, em relação a infraestrutura. No decorrer da assembleia, uma professora fez a leitura da resposta do governador em relação a reunião realizada no dia 21, o mesmo relatou que em relação as reivindicações estudantis e salário de professores e técnicos-administrativos somente será discutida diante comissão, relatando que esta seria a última manifestação do mesmo em relação as reivindicações, e logo após isso, irá se reunir apenas com comissões. O professor Santana, fez a proposta de realizar um plantão na frente do palácio na praça cívica e uma assembleia durante a tarde. A aluna Thaísa do curso de Geografia da UNUSCEH propôs que as unidades se encontrassem com maior frequência e realizar métodos de financiamento para o movimento e visitas às unidades. Esta proposta é relevante, para a população e demais unidades perceberem a união das unidades no movimento. A aluna também propôs a ida do movimento ao CsU, para expor à sociedade a realidade da educação em Goiás. Um professor da unidade de Formosa fez o encaminhamento para que o movimento se direcione mais diretamente para a sua unidade, para que o movimento auxilie a unidade diante a pressão exercida pela diretora da unidade. O professor Santana fez a proposta que a comissão de negociação realize um novo documento, demonstrando o interesse em continuar debatendo com o governador em relação as reivindicações, de forma que pressione o governo a atender as necessidades da Universidade, assim como a  implantação de “plantão” no palácio. Os encaminhamentos são que o movimento encontra-se contra o posicionamento do governo e se dispõe a debater com o governador para novas propostas; o segundo encaminhamento é ir no dia 27 e 28 de maio, realizar um “plantão” com panfletagem e cartazes, realizando uma “vigília” em frente ao palácio Pedro Ludovico Teixeira na praça cívica, sendo que no dia 28 será realizado uma assembleia às 10h00 no mesmo local, esta proposta foi devidamente votada e aprovada em assembleia. A proposta da aluna Thaísa, em ir ao CSU no dia 30, em repudio a postura do reitor em relação ao movimento de greve, esta proposta foi devidamente votada e aprovada em assembleia. A proposta em ao movimento ir às unidades que estão sofrendo repressão pelos diretores e governador, foi devidamente votada e aprovada em assembleia. A proposta em impedir a discussão da autonomia no formato de proposta do reitor, no dia 05 de junho, foi devidamente votada e aprovada em assembleia. A proposta de ocupação da Secretaria da Fazenda , foi votada e aprovada em assembleia.

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