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O Movimento Mobiliza UEG consiste num movimento unificado de professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás, espontâneo, independente, não institucionalizado, não hierarquizado e que adota como estratégia de atuação a ação direta. Seu objetivo é intervir no processo de construção da UEG com a finalidade de torná-la, de fato, uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, capaz de cumprir o seu papel enquanto instituição de educação superior, produtora e socializadora de conhecimentos que contribuam para o bem-estar da sociedade goiana, em particular, da sociedade brasileira, em geral, e, quiçá, de toda a humanidade, primando pela qualidade reconhecida social e academicamente.
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terça-feira, 16 de abril de 2013
Carta de reinividicações da UEG entregue ao Governador
Goiânia, 16 de abril de
2013.
Ao Exmo. Sr. Governador do Estado de Goiás
Marconi Ferreira Perillo Júnior
Assunto: Aprovação de projeto de
lei que reformula o Plano de Cargos e Vencimentos
do Pessoal do Magistério Público Superior da
Universidade Estadual de Goiás e outras reivindicações.
Senhor Governador
Como é do vosso
conhecimento, no próximo dia 16 de abril, a Universidade Estadual de Goiás
completará 14 anos de existência, criada por iniciativa de V. Exa. Durante esse
tempo, a UEG passou por uma expansão vertiginosa com a vossa anuência, embora
sem o devido planejamento e sem a garantia das condições necessárias à sua
consolidação com a qualidade que se espera de uma verdadeira universidade
pública. Após este extraordinário crescimento, mas sem os devidos aportes, as
carências mais elementares desta jovem instituição também se elevaram em escala
exponencial, ameaçando a sua consolidação como uma universidade pública de
qualidade.
A comunidade
universitária da UEG convive diariamente com a crônica precariedade das suas
condições de funcionamento. Reconhecemos que a nossa persistente luta resultou
em algumas conquistas, tais como: os planos de cargos e vencimentos dos
professores e técnico-administrativos e dois concursos para professor. Porém,
até o momento, não se realizou nenhum concurso para funcionários
técnico-administrativos; mais da metade dos professores continua submetida a um
contrato temporário, que é sinônimo de precarização das suas condições de
trabalho; o regime de Dedicação Exclusiva dos docentes ainda não foi
transformado em regime de trabalho; os vencimentos dos professores e
funcionários continuam aquém das exigências da profissão; a infraestrutura de
grande parte das unidades se encontra em estado precário, às vezes,
inexistente; falta política de assistência estudantil; não há um restaurante
universitário sequer, nem mesmo nas unidades onde existem cursos de tempo
integral. Estas e outras deficiências têm contribuído para o desempenho pífio
da UEG nas avaliações das universidades brasileiras realizadas pelo INEP.
Inconformados com
essa situação e comprometidos com a construção de uma Universidade Estadual
pública que ofereça formação com a qualidade que a sociedade goiana necessita,
que produza e socialize conhecimentos científicos e tecnológicos e que
contribua para dinamizar a cultura, professores, funcionários e estudantes,
organizados no Movimento Mobiliza UEG,
vêm exigir deste governo as ações que são de sua responsabilidade para a
solução dos problemas que afetam a UEG. Nessa perspectiva, os participantes do Movimento Mobiliza UEG, formado por
professores, alunos e funcionários, aprovaram em assembleia geral a seguinte
pauta de demandas que agora vos apresentamos, acompanhada de uma proposta de
cronograma para a execução das medidas requeridas:
1- Aprovação
da reformulação do Plano de Cargos e Vencimentos dos professores (Lei nº
13.842/2001), conforme pré-projeto encaminhado à V. Exa. pelo magnífico Reitor
da UEG. Execução: imediata.
2- Realização
de concursos públicos para docentes e funcionários técnico-administrativos para
preenchimento de todas as vagas existentes no quadro da Universidade. Execução:
a partir do 2° sem. 2013.
3- Reajuste
de 14,51% mais aumento real de 10%, perfazendo o índice total de 26% para os
vencimentos básicos dos docentes e funcionários técnico-administrativos em
parcela única. Execução: abril de 2013.
4- Construção
de Restaurantes Universitários em todas as unidades, iniciando pelas que
funcionam durante mais de um turno diário. Execução: imediata com conclusão em
2013.
5- Construção
de moradias estudantis. Execução: imediata com conclusão em 2013.
6- Reforma,
ampliação e construção da infraestrutura das unidades, conforme as necessidades
apresentadas. Execução: imediata com conclusão em 2013.
7- Ampliação
e atualização do acervo das bibliotecas. Execução: imediata.
8- Ampliação
das bolsas estudantis, assegurando os recursos necessários à concretização
dessa medida (bolsa permanência, bolsa de iniciação científica, bolsa
monitoria, bolsa estágio). Execução: imediata.
9- Equiparação
salarial entre funcionários técnico-administrativos efetivos e não efetivos, de
acordo com a titulação. Execução: abril de 2013.
10- Aplicação do regime da CLT aos contratos de
professores e funcionários não concursados/efetivos e eliminação dos atuais
contratos temporários. Execução:
imediata.
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